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    Paula Nunes

    Diário de Bordo

    Diário de Bordo #6

    Tenho tentado ir dar passeios e aproveitar a cidade, nestas últimas semanas do programa.
    Nas últimas duas semanas fui a um pequeno museu de âmbar do Báltico, a um encontro de Game Dev, onde assisti a três palestras muito interessantes que me deram uma melhor ideia de como está a cultura à volta de videojogos na Lituânia, e a um concerto da banda de uma das colegas do trabalho.
    Sei que ainda tenho aqui mais de duas semanas , mas já começo a ficar com saudades de Vilnius.

    Diário de Bordo #5

    No dia 17 quis aproveitar que o Eugenijus, chefe da Nieko, estava em Vilnius para conversar sobre perspectivas de contratação depois de terminado o período de estágio do Erasmus+. Nesse dia aproveitei para pedir responsabilidades de Game Design, para além das de animação que eu tinha. Ele concordou, e por isso estou agora em dois projetos diferentes. Não podia estar mais contente com a oportunidade de crescimento, e de mostrar outras áreas em que posso ser útil para a empresa.
    Tenho um pouco de receio de não saber gerir prioridades, mas acho que o meu ano a tirar o curso da ETIC e a pós no IADE preparou-me para isto 🙂
    Durante a semana em que o Diogo esteve cá fomos juntos a vários restaurantes que eu ainda não conhecia, e provei novas comidas tradicionais.
    O dia 20 é capaz de ter sido o mais cheio, passamos o dia no museu da eletricidade (MTE), que é tão bom que tenho de admitir que chega a competir com o nosso MAAT, que é o meu museu preferido de Lisboa. E à noite fomos assistir a uma Opereta, chamada Candide. Gostei tanto da Casa de Ópera e Ballet no dia que fui ver lá um espetáculo de dança contemporânea, tinha mesmo de voltar. Fomos à descoberta, mas para nossa sorte a opereta era cantada em inglês, e acima do palco estava também um ecrã com legendas, por isso conseguimos perceber tudo. Achei genial! Deviam implementar esta coisa das legendas em todos os teatros.

    Diário de Bordo #4

    O trabalho continua a correr bem, temos novas metas e são um pouco exigentes, mas ando a fazer o melhor que posso, e estou a ficar orgulhosa do trabalho. Quero que o jogo seja mesmo publicado na data prevista, daqui a uns meses, para poder publicar o trabalho no meu portfólio.
    No dia 5 fui com os colegas estagiários da Nieko dar um passeio por algumas das ruas principais de Vilnius.
    Nesse fim de semana também dei uns passeios pela margem do rio, e por ruas onde ainda não tinha passado.
    O meu namorado veio passar uma semana comigo aqui em Vilnius. Chegou na sexta feira, e fomos jantar a um restaurante de comida tradicional lituana. Ontem levei-o à catedral principal da cidade, fizemos um tour pelas criptas por baixo da catedral, subimos à torre dos sinos, e também andámos muito pela cidade.
    Para hoje já tínhamos comprado bilhetes para um jogo de basket, em Kaunas, uma cidade vizinha, então fomos para lá passar o dia, e ver a nossa equipa ganhar.

    Diário de Bordo #3

    O trabalho continua a correr bem. Estive uma das últimas duas semanas a fazer uma tarefa para o projeto onde estava desde que cheguei, e a outra semana puseram-me a fazer outra coisa, para outro projeto, porque as tarefas do primeiro eram admitidamente um pouco aborrecidas, mesmo que eu tivesse algum entusiasmo de quem está a ter a sua primeira experiência em estúdio.
    Senti que não avancei muito estas duas semanas, ou que estou a fazer as coisas muito lentamente. Sempre que tento despachar alguma coisa acaba por correr mal e tenho de ficar ainda mais tempo a arranjá-la, mas não estou a adorar este sentimento de não conseguir avançar. Só estou a dizer isto para desabafar.
    Na segunda-feira dia 18 tivemos um tour guiado por algumas salas da Universidade de Vilnius, e era tudo muito maravilhoso. A Universidade está em surpreendente bom estado, muito bem conservada.
    No domingo dia 24 eu e a Diana fomos ao museu Mo, que estava com uma exposição titulada “we don’t do this”, em referência a como o sexo e todas as suas sub-disciplinas de sexualidade, género, sexismo, e expressão pessoal (tipo moda) eram extremamente tabu nos países bálticos na época da União Soviética.
    Queria muito ir à exposição, e já tinha as expectativas um pouco altas porque gosto de ver estes temas na arte, mas mesmo assim ultrapassou todas as minhas expectativas. Há um audiotour gratuito pelo site do museu, e adorei ter a explicação de algumas obras em específico. Foi muito interessante poder comparar este lado do mundo com o que conheço da Europa Ocidental, ver onde a história se repete, e ser introduzida a questões que nunca me teriam ocorrido por conta própria. Eu sei que isto soa um pouco dramático, mas até limpei lágrimas numa das salas da exposição. Valeu muito a pena.
    Nesse mesmo dia também fomos comer a um restaurante vegan! E foi muito giro 🙂 sou capaz de voltar lá.
    Ontem estava muito bom tempo, então peguei no meu livro e fui passear até encontrar um café que me parecesse agradável. Passei por alguns cantos da cidade onde ainda não tinha estado, e depois fomos os 4 de Lisboa jantar a um restaurante/bar na Old Town.

    Diário de Bordo #2

    Conclui na sexta-feira a minha primeira tarefa na  empresa! Foram duas semanas de muitos altos e baixos, sempre que pensava estar com a tarefa terminada, era pedido que ajustasse mais alguma coisa. Estou a aprender muito: a ver erros no material base e no meu próprio trabalho, e novas ferramentas do Maya.
    Na ETIC fizemos o nosso projeto no Blender, o que me deu muitas bases para perceber a mecânica de algumas ferramentas, mas não deixa de existir uma curva de aprendizagem quando se passa para um programa diferente, principalmente no que toca a interface e teclas de atalho.
    A tarefa que concluí já foi implementada em jogo, e tenho uma visão clara das minhas próximas responsabilidades, onde vou estar a trabalhar nas próximas semanas.
    No domingo dia 4 fomos ao museu de arte Vytautas Kasiulis, ver exposições de artistas lituanos. Eram pequenas, mas cheias de história do país depois da segunda guerra mundial.
    No final de semana passado houve em Vilnius um festival anual, onde artesão de todo o país, e países vizinhos vêm à capital, e acontece uma enorme feira, que ocupa uma das avenidas principais, e algumas ruas secundárias, de uma ponta à outra da cidade. Tentei andar pela feira toda, mas de certeza que não consegui ver mesmo tudo. Músicos estavam espalhados ao longo da feira, então em qualquer ponto se podia ouvir um acordeão, uma guitarra, e alguém a cantar em Lituano.
    Eu adoro feiras, passei lá todo o tempo que pude, procurei comer coisas que me pareciam diferentes, e comprei vários souvenirs. As categorias que mais vi na feira, e pareciam ser os produtos mais comuns e mais típicos eram produtos de fazenda (carnes preservadas, e queijos), produtos de apicultura (favos de mel, velas de cera de abelha, e compotas de mel misturado com frutas), e produtos de artesanato de madeira, principalmente de uso na cozinha. Volto para Portugal com colheres de pau para a família toda.
    E ontem fomos assistir a uma peça de dança contemporânea, que eram três espetáculos de coreógrafos diferentes exibidos no mesmo dia: o Ballet Triptych, no Teatro Nacional de Opera e Ballet.
    Eu não tinha percebido quão perto do palco estávamos quando comprei os bilhetes, e não sabia que existia uma cultura de beber champagne e chocolate quente nos intervalos dos espetáculos. Foi uma experiência que valeu muito a pena.
    Também foi incrível ver a importância que as pessoas dão à cultura do teatro, ballet, e ópera. O teatro nacional tem peças diferentes todos os fins de semana, de quinta-feira ao sábado, e estão todos* esgotados, nos próximos meses. Ontem estavam no teatro pessoas de todas as idades, algumas de fato, vestidos brilhantes, e algumas de calças de ganga.
    *depois de chegar a casa ainda consegui comprar bilhetes para uma opereta em Abril! 😀 os últimos dois disponíveis!
    Acho que tive muita sorte até agora, em relação às experiências culturais que já pude vivenciar 🙂

    Diário de Bordo #1

    Talvez a primeira coisa coisa que deva dizer é que assinei na empresa um NDA, de modo que o que for partilhado a nível profissional tenho de manter sempre vago e superficial o suficiente para não infringir o acordo.
    Vilnius é uma cidade que vai ficando mais bonita cada vez que vou andar por ela. Faz-me lembrar Lisboa, em alguns aspectos, mas a história e geografia do país são tão diferentes que não há na verdade muitas comparações que possam ser feitas.
    A arquitetura é incrível! Seja na parte mais antiga ou mais empresarial da cidade. Na sexta à noite, e sábado, fui passear com alguns colegas do Erasmus+, conhecer as ruas principais, e começar a experimentar das comidas típicas.
    O estúdio está cheio de pessoal descontraído, pronto a ajudar e tirar dúvidas, e com experiência a partilhar. Sinto que vai ser um ambiente onde vou conseguir crescer muito profissionalmente. Já recebi a minha primeira tarefa, em Animação 3D, e como é costume nesta área, vai ser feita e re-feita algumas vezes até termos todo o material com a qualidade que é necessária. Estou a divertir-me bastante 🙂

     

     

     

     

     

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