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    Rafael Catzaras

    Diário de Bordo

    Diário de Bordo #6

    Desta vez fomos investigar para fora de Praga. Eu e o pessoal de casa alugámos um Fiat 500 e fomos estrada fora ver o que acontecia no resto do país.
    A República Checa foi privilegiada pela natureza que tão bonita nos recebeu. As casas respeitam o seu espaço e é tudo então muito pitoresco, o verde ainda mais verde, as árvores muito altas e as rochas que parecem terem sido ali colocadas por artistas, tudo por vezes refletido num lindo lago.
    Num dos dias a chuva decidiu incomodar e tivemos que ficar algum tempo a fugir dela. Estragou um pouco os planos, até porque tivemos de esperar várias horas para entrar num parque nacional e uma vez lá dentro, muitos quilómetros foram feitos por trilhos manhosos a subir e a descer. No entanto, valeu tudo a pena, pois a paisagem das mais bonitas que assisti e o grupo, como sempre, torna tudo agradável.
    Em Praga, com o grupo de erasmus que fiz cá, temos passado os tempos livres nos parques.
    Com o bom tempo começa a haver cada vez mais atividades ao ar livre e os parques são sempre um bom local para se estar.

    Diário de Bordo #5

    Nestas duas semanas tem havido mais espaço para saídas noturnas. Numa das noites, malta da casa mais amigos que fizemos cá, fomos a uma rave num barco abandonado que foi convertido a um sítio de festas. Infelizmente estava bastante vazio, mas como a energia do grupo é sempre boa, acabámos por nos divertir.
    Em outra das noites eu e o grupo de amigos de erasmus fomos ver um recital de uma amiga francesa, em uma das igrejas principais de Praga. Foi bem engraçado ver o recente grupo, que finalmente se encontrou com todos os elementos juntos, a apoiá-la. No final fomos todos a um bar com os pais dela que estavam cá a visitar e foi interessante ver o quão bem toda a gente se dava.
    Finalmente com o bom tempo, este fim de semana navegámos pela primeira vez pelo rio em gaivotas. Uma das experiências a recomendar pois é bem bonito ver a cidade da perspetiva do rio.
    No trabalho tenho-me dado mais com o pessoal de lá, fazendo-me recomendações do que a fazer em Praga.
    Irei aproveitar este último mês em Praga para o fazer.

    Diário de Bordo #4

    O trabalho tem sido bastante cansativo. Tem havido vários projetos a serem gravados e por vezes os horários são complicados. Por isso, no tempo livre, tenho passado mais tempo em atividades sossegadas com amigos ou sozinho.
    Uma dessas tardes foi a convite de um rapaz checo que nos propôs aproveitar o bom sol que começa a aparecer cada vez mais, e fazer um pequeno barbecue junto ao rio. Foi uma agradável tarde que pouco ou nada se fez para além de ouvir música, comer e beber. Apesar de ser um local relativamente perto do centro da cidade, pareceu-me ainda não ter sido descoberta pelos turistas. Dava para sentir portanto uma energia bastante local entre os “banhistas” e bares abertos. Senti que estava a viver um pouco mais Praga do que é possível no meio de tanto turismo falso.
    Tem-se feito também alguns encontros em grupo em jardins a fim de fazer piqueniques; em terraços de amigos para sessões de cinema ao ar livre caseiro, tocar e cantar.
    Para acabar de forma ainda mais turística estas duas semanas, fomos visitar Berlim. Fiquei encantado com a cidade. Poucas eram as expectativas e recebi mais do que esperava. Não sei se foi pelos lindos e recheados museus, ou pela forma como em certas zonas a cidade respirava com tanta cultura de rua, sem elitismos ou snobismos, ou talvez a relação dos dois, que senti-me inspirado como já não me sentia há algum tempo. Um impulso de fazer alguma coisa.
    Regresso portanto inspirado apesar do cansaço deste turismo violento de quatro dias.

    Diário de Bordo #3

    Os dias passam acelerados e é no dia de escrever o relatório que medimos a velocidade das coisas.
    Visitar os parques de Praga é das coisas mais bonitas que se pode fazer, sobretudo com o privilégio da primavera. A cidade por vezes dá a impressão ter sido construída à volta destes airosos parques de árvores despidas, outras a crescer flores, várias texturas, passarinhos bonitos, longe dos ruídos da cidade mas com a vista pousada sobre ela. Poucas coisas sabem tão bem como estar sentado sobre a relva verde com amigos, sol e cerveja.
    Nestas semanas aconteceu experimentar vários pratos típicos daqui. O privilégio da dieta mediterrânea é real. Aqui é raro encontrar legumes nos pratos, a não ser o malandro do pickle que encontra sempre maneira de se colocar nos pratos. Tudo é muito pesado e por vezes uma dose pode parecer duas.
    De resto, tudo segue o mesmo ritmo das outras semanas. Os amigos continuam-se a fazer, o trabalho mantém-se tranquilo, a cerveja muito boa e o sol finalmente decidiu aparecer.

    Diário de Bordo #2

    Porque fazer amigos é sempre uma coisa bonita, estas duas semanas foram bem encantadoras. Nós aqui em casa vamos ficando mais próximos, o convívio é bastante bom e juntos temos estudado a cidade.
    Não se fazem amizades apenas em casa mas também nas ruas. Tive a sorte de logo na primeira semana ter conhecido pessoas aqui e ali, que pouco a pouco foram formando um grupo bem simpático, parte agora da rotina. Temos feito vários programas interessantes e desinteressantes, tornado a estadia nesta cidade já saudosa.
    O estágio tem corrido sem grandes agitações, os dias das gravações podem ter horários complicados, mas pelo menos acontecem tranquilamente. Ainda me estou a acostumar ao ambiente, portanto é cedo para fazer uma análise honesta.
    De resto, que os amigos se continuem a fazer porque a cerveja é boa.

    Diário de Bordo #1

    Entre alojar-nos, fazer compras e ficar doente, pouco aconteceu na primeira semana.
    Chegámos dia 27 ao final do dia, por isso tivemos apenas tempo e energia para fazer algumas compras essenciais para o jantar e o pequeno almoço do dia a seguir.
    Dia 28 de manhã, tive a reunião com a empresa onde irei ficar e entendi melhor o tipo de projetos que fazem. Depois de almoço decidi dar uma volta perto do sítio onde estamos instalados e percebi que ficamos a poucos metros de Petrin, um dos supostos parques mais bonitos de Praga. O frio está a ser bastante difícil de lidar, portanto passeei apenas um pouco pelo parque e vou esperar que a temperatura melhore para o fazer melhor.
    Passámos algum tempo em casa, já que duas pessoas estavam doentes, onde falámos e fizemos jogos de forma a conhecermo-nos melhor e que resultou bastante bem. Nos dois dias seguintes fomos investigar o centro da cidade. Acabei por descobrir que está a acontecer o Pragueshorts Film Festival, do qual fui a duas sessões bem interessantes. Vou ficar atento aos próximos festivais de cinema que acontecerem em Praga, espero poder vir a conhecer pessoal de cinema cá.
    Infelizmente nos últimos dois dias foi a minha vez de ficar doente e tive que ficar de cama a tentar melhorar o mais rápido possível. Desta forma, estou numa pequena pausa na minha aventura cá e espero regressar o mais rápido possível.

     

     

     

     

     

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