Diário de Bordo #7
Guten Tag!
Este é o meu último diário de bordo em território estrangeiro e como tal, o meu objetivo das últimas semanas foi riscar os itens finais da minha lista de Erasmus. Para variar, eu e a Rita fomos até ao Mercado dos Agricultores, um local que para mim se tornou de eleição, à procura de experimentar novas iguarias da região e voltar a apreciar a comida que ganhou os nossos corações.
Atendendo à euforia da época e respeitando a boa moda dos doces natalícios, rendi-me novamente a uma deliciosa baklava e a uma tentação de chocolate e biscoito em forma de pinheiro que certamente tentarei recriar antes de completar o meu calendário de advento. Depois de nos despedirmos da nossa tradição de sábado de manhã, prolongámos o nosso passeio até ao coração da cidade. Nesta altura do ano, Praga ganha um novo brilho e todo o empenho reflete-se num ambiente natalício sem igual! Sobre o Natal checo, apenas poderei recomendar uma experiência ao vivo e a cores, pois sinto que as minhas palavras não lhe farão justiça.
No meio de tantas bancas, claro que não poderíamos voltar para casa de mãos a abanar! Depois de uma tarde a completar um listas de desejos que perderam o seu rumo até ao Polo Norte, resta-nos agora acender uma vela pelo peso da nossa mala de porão.
Por fim, para colmatar o cansaço tão familiar das compras de Natal e aliviar as saudades de uma boa Svíčková – não sairemos de Praga sem uma receita! – fomos experimentar um pub recomendado anteriormente pelos meus chefes.
E por falar em Natal e em chefes, tive um jantar de Natal das empresas do espaço onde trabalho. Entre a companhia da Rita, conversar com os meus colegas e outras pessoas com as quais não tenho tanto contacto e a boa comida, foi uma excelente noite e criei muitas memórias!
Relativamente ao meu projeto, estamos a entrar na reta final e na fase que possivelmente será a maior dor de cabeça: a programação. Têm sido muito pacientes comigo e estão a fazer um acompanhamento mais próximo devido à minha inexperiência nesta área, sempre preocupados e certificando-se que compreendo e acompanho o processo da melhor forma. Desta forma, o projeto já começa a ganhar uma forma mais completa e tem sido incrível acompanhar todas as suas fases e vê-lo ganhar vida como um todo!
Entretanto, aproveitei para dar um saltinho ao Museu Técnico Nacional, que se encontrar literalmente ao virar da esquina. Inicialmente era um local que estava a guardar para a chegada do meu irmão, mas, infelizmente, ele não veio e acabei por decidir visitar por capricho. Depressa me apercebi que foi uma boa ideia e que realmente não tinha noção da dimensão do museu, perdendo-me durante uma tarde inteira no seu interior. Aproveitei também para provar o queijo frito (um prato que outrora já me tinha despertado a curiosidade) na cantina do edifício por um preço igualmente apetitoso.
Para acabar a semana em grande, fomos até à capital alemã, onde encontrei a minha amiga Andreia. Berlim tem um ambiente completamente diferente das nossas viagens anteriores. Embora tenha uma vasta gama de edifícios históricos, como a Brandenburger Tor, a Berliner Dom e a Ilha dos Museus (que fizeram parte do nosso itinerário), é uma cidade com uma componente urbana muito forte e para lhe fazermos jus, optámos por uma visita mais moderna, não descartando todos os pontos de referência importantes, como a East Side Gallery do Muro de Berlim e o Checkpoint Charlie. Amei visitar Berlim e ver como estes dois lados, o cosmopolitano e o histórico, se conjugam numa estética tão única e característica. Estou seriamente a considerar regressar um dia para apreciar mais a fundo toda a sua estética e cultura e possivelmente perder um bom tempo na famosa Ilha dos Museus!
Já de regresso à minha querida Praga, cidade que cresceu em mim durante estes últimos 3 meses, continuarei a aproveitar os últimos momentos que tenho com a capital checa e a relembrar toda a experiência.
Independentemente desta despedida ser um pouco agridoce, o regresso à mesa de Natal rodeada de família e amigos me espera e mal posso esperar por aliviar a minha saudade.
Despeço-me por agora e até ao próximo diário (escrito já em território lusitano)!
Diário de Bordo #6
Helló,
À semelhança dos pássaros, antes da primeira neve assentar, migrámos até outros territórios, porém com um clima um pouco menos convidativo. Em Budapeste, o frio ergueu um mar branco nos campos. Já no coração da capital, apesar do vento gélido que o Danúbio trazia consigo, os dourados das folhas caídas contrastam com a aproximação do inverno e os escassos aglomerados de gelo apenas permitiram uma pequena guerra de bolas de neve. Foi a primeira vez que vi neve, um objetivo de há muito, e é realmente tão mágico como imaginei!
Na capital húngara não encontrámos as minhas bolachas preferidas, porém descobrimos vestígios de uma história e cultura extremamente ricas; desde catedrais e castelos a parques e mercados, de monumentos grandiosos e termas a bares urbanos – em Budapeste é possível agradar a todos os gostos! Embora a paisagem sobre o rio prenda o olhar do viajante, para mim a cereja no topo do bolo foi provar o famoso Lángos, um prato tradicional húngaro e recomendado por um amigo.
Depois de diversas tentativas de combater o frio com chocolate quente (e talvez ou não com um pouco de chantilly à mistura), o que me aqueceu a alma foi a chegada da minha mãe e da sua amiga. Para preparar esta visita a Praga, um sonho antigo da minha mãe, preparei um roteiro com tudo o que a cidade tem de melhor para oferecer (visto que já conheço os cantos à casa), mas não sem contar com a ajuda dos meus chefes para as melhores recomendações gastronómicas checas! Esta breve paragem pela capital foi marcada por um passeio turístico pelas diversas áreas que se estendem ao longo do Vltava, aproveitando para descansar ao som de Vivaldi no Klementinum ou Mozart, Dvorák e Strauss num concerto com ópera e ballet no Smetanova síň da Obecní dům. É realmente incrível como Praga continua a surpreender com a sua imperdível vasta oferta cultural e como a música complementa a atmosfera da cidade.
Como um passeio deste calibre não se faz de barriga vazia, aproveitámos a oportunidade para desvendar a comida típica: Guláš, Svíčková, Trdelník, Baklava, entre muitas outras iguarias e doces remataram esta viagem num tom delicioso.
Apesar do tempo mais agreste destes últimos dias, ainda foi possível presenciar um céu azul sem precedentes, o que me recordou o início desta aventura e simultaneamente me despertou para o quão pouco falta para a despedida. Até lá, continuarei a aproveitar o clima natalício crescente e os diversos mercados de Natal que atraem as multidões para os pontos mais afluentes e turísticos da cidade. Para além disso, contarei com as bebidas artesanais típicas do Natal checo que já circulam na empresa e que ajudam-me a combater o meu novo inimigo: os graus negativos.
Até a uma próxima!
Diário de Bordo #5
Čau!
Embora o frio apele ao conforto do lar com um livro na mão e um chocolate quente na outra, estas últimas duas semanas foram dedicadas aos pontos turísticos da cidade – uma viragem a 180º em relação ao último diário de bordo.
Comecei por me perder pelas ruas e ruelas de Malá Strana e acabei por me encontrar num cenário que parecia retirado de um conto de fadas. Com o castelo de Praga no horizonte, os edifícios antigos tingidos pelo sol do fim de tarde criam uma atmosfera serena e uma paisagem idílica. Infelizmente, o objetivo do meu passeio, o Valdštejnská zahrada, estava fechado, porém acabei por repousar num jardim encantado chamado Vojanovy Sady. Após o descanso, continuei o meu caminho até Kampa, onde me deparei com a famosa parede do John Lennon.
Foi também nesta tarde que me dirigi até à porta discreta do Globe Bookstore and Cafe para um Language Exchange Meet-Up que me recomendaram há algum tempo. Tal como o nome indica, é uma pequena livraria que se estende num café até às traseiras do edifício. O ambiente é aconchegante e o serviço em ambos os espaços é caloroso. Confesso que fiquei um pouco nervosa para este evento, mas a curiosidade sobrepôs-se e acabei por ficar à conversa por umas boas horas com um grupo de raparigas. De momento, estamos a tentar marcar um café e estou muito entusiasmada por fazer amigos cá.
No último fim-de-semana também recebi a visita de um amigo meu que está a fazer Erasmus na Polónia. Embora os dias checos nunca sejam secantes e a companhia seja boa, foi muito agradável ver uma cara familiar. Acabámos por explorar a cidade com o resto do grupo e diverti-me muito! Antes do seu regresso, fomos até ao Museu do Mucha, algo que já estava na minha lista há muito tempo. Dizer que amei o museu é um eufemismo. Embora não seja uma exposição vasta, para mim valeu cada coroa!
Ainda no tópico do turismo, no sábado passado fui desbravar a zona da Vyšehrad. Inicialmente, pretendia visitar mais locais, mas acabei por passar a tarde aqui devido à dimensão desta fortaleza. No topo do monte com vista para o Vltava, as muralhas levam-nos numa viagem até à dinastia Přemyslid e conduzem-nos pela história de Praga até ao presente. Embora o património cultural seja a estrela na Vyšehrad, a paisagem e os espaços de lazer são, certamente, atração suficiente.
Depois desta passagem histórica, fui novamente ao intercâmbio de línguas, desta vez acompanhada pela Rita. À semelhança da semana anterior, foi um serão bem passado e conhecemos pessoas novas. É sempre agradável conversar e conhecer outras culturas e perspetivas. Por fim, para acabar o dia em grande, fomos ao Chapeau Rouge ver o que as discotecas de Praga têm para oferecer.
Entretanto, finalmente fui ao Narodní Muzeum. Localizado no topo da Václavské Náměstí num edifício megalómano, este museu tem uma coleção infindável que se estende por diversos temas, desde a geologia e biologia à história da nação. As exposições são muito interessantes e despertam a curiosidade de qualquer um, desde os miúdos aos graúdos. Devido à sua dimensão e extensão, recomendo dedicar um dia a este museu e aproveitar tudo o que este tem para oferecer.
Contrastando com toda esta azáfama, o estágio tem corrido bem e, apesar de alguns percalços, o projeto tem progredido de forma constante. Por vezes surgem algumas dúvidas, mas graças aos meus mentores tenho aprendido coisas novas todas as semanas e sinto que estou a evoluir. De momento estou a dedicar-me à fase que mais se assemelha ao meu curso: a animação.
Por fim, sem mais nada a acrescentar, resta despedir-me e preparar-me para a viagem a Budapeste na próxima semana!
Até lá, fiquem bem.
Diário de Bordo #4
Olá!
Despedimo-nos de outubro para dar lugar a novembro e as árvores que outrora coloriam as ruas checas de laranja, agora encontram-se despidas. Mesmo assim, o tempo tem estado mais agradável do que esperava e apesar da descida de temperatura repentina (as mínimas estão previstas para 0º celsius), o frio aguenta-se bem e é, por vezes, agradável (ou talvez seja a habituação ao clima).
Estas últimas duas semanas foram mais tranquilas em comparação à euforia de Viena. Tal como os habitantes de Praga 7, aproveitei o belo tempo de outono para me aventurar pelo parque oposto ao Letná, o Královská obora Stromovka. Igualmente deslumbrante, é certamente um local de lazer e descanso que não se pode desvendar em apenas uma tarde.
Para além do descanso na natureza, cá por casa temos aproveitado o tempo livre após o trabalho para descomprimir e conviver em diferentes bares da capital. O ambiente noturno de Praga é definitivamente algo a ser experimentado por qualquer viajante, seja por razões gastronómicas ou simplesmente para conviver (e até dar um saltinho à pista de dança ou mostrar o talento no karaoke). Em geral, as pessoas são amigáveis e partilhar experiências únicas tem sido uma excelente forma de acabar o dia (para não falar que aproveitamos sempre para pedir recomendações de atividades e locais da cidade.)
Durante o fim-de-semana prolongado (pois dia 28 de outubro foi feriado da Independência da Checoslováquia) visitámos o Museu da Tortura e o pequeno Madame Tussauds no centro. Foi uma tarde muito bem passada e para rematar o excelente dia, fomos finalmente experimentar Goulash! É muito bom e definitivamente irei repetir quando o inverno começar a bater à porta. Além do Goulash, também tive a oportunidade de experimentar os famosos Trdelnik.
Quanto ao estágio, os meus dias têm sido dedicados ao projeto e estou a colaborar com a equipa para a criação de um protótipo de uma app de realidade aumentada. É bom finalmente meter as mãos na massa e poder colocar-me à prova. Tenho conseguido manter um bom ritmo de trabalho e estou muito animada por ver o resultado final do projeto. Além do mais, penso que finalmente encontrei um equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida de Erasmus.
Até breve! Čau
Diário de Bordo #3
Olá! Ou deverei dizer “Hallo”?
Faz um mês desde que estamos em Praga e ainda há tanto para fazer! O tempo tem passado a voar, mas antes que passe sem nos darmos conta, fomos marcar presença em Viena. Foi uma viagem curta que certamente não fez justiça à beleza austríaca e a todas as experiências que a cidade tem para oferecer, porém foi inesquecível.
Viena é uma cidade lindíssima com uma imponência histórica sem igual e à chegada pudemos testemunhar o seu esplendor. Como estamos fãs dos mercados locais, dirigimo-nos até ao Naschmarkt, que estava ao rubro com pessoas e comerciantes – extremamente simpáticos e encantados com Portugal – e onde pudemos disfrutar e experimentar uma grande variedade de produtos. Ao almoço não pode faltar uma Wiener, mas entre tantas especialidades como Sachertorte, Schnitzel e Croissant Vienense, não sei dizer qual a melhor.
Tivemos a oportunidade de visitar a Biblioteca Nacional de Viena, um local extremamente rico e elucidativo, com um trompe-l’oeil que deixa qualquer um maravilhado. Para os fãs das artes, também não poderia faltar a visita ao Kunsthistorisches Museum. Um museu gigante com uma coleção sem fim e um edifício equiparado às obras de arte no seu interior. Foi uma visita muito especial, pois pude ver com os meus próprios olhos obras que outrora estudei em livros, no entanto, o ponto alto foi definitivamente ver as obras de Caravaggio pela primeira vez e a Torre de Babel (uma das estrelas do museu) de Bruegel.
Continuando a nossa jornada cultural, fomos conhecer a famosa Ópera de Viena e a Karlskirche, dois pontos turísticos que desejava conhecer há muito tempo. Apenas lamento não ter tido tempo para experienciar a Ópera no seu todo com um espetáculo, mas fica a ideia para uma próxima visita – aliás, diria que uma estadia mais prolongada é mesmo imperativo!
Já de regresso a “casa”, aventurámo-nos pelo nosso quarteirão, onde finalmente pudemos encontrar bares com pessoas da nossa idade, e até chegámos a ir a uma noite de karaoke! Tem sido divertido conhecer a cidade, mas estamos muito ansiosos por conhecer pessoas novas e fazer amigos.
Para além disso, fomos ver o bailado do Romeu e Julieta que havíamos combinado na semana em que chegámos (assim é que vemos que o tempo realmente passou). Foi a minha primeira vez a ver uma peça de ballet e gostei muito! Provavelmente irei dedicar mais um pouco de tempo a este tipo de experiências.
Para além destes momentos incríveis, fica aqui um pouco sobre o trabalho. O meu estágio tem sido bastante tranquilo, por vezes um pouco monótono, mas estou investida e empolgada, pois estou finalmente a trabalhar num projeto, porém não poderei revelar grandes detalhes, infelizmente.
Por agora é tudo!
Na Shledanou! Até a uma próxima.
Diário de Bordo #2
Ahoj!
Após a escrita do meu último diário, fomos visitar o museu de um autor checo muito conhecido: Franz Kafka. Localizado num pequeno largo que facilmente passaria ao lado do olhar mais desatento, este museu revelou ser uma viagem única e fascinante pela vida e trabalho do escritor. Para acabar a tarde em grande, repousámos numa pequena loja de biscoitos tradicionais (extremamente deliciosos) e fomos até uma livraria, onde não pudemos deixar de explorar as obras de Kafka. No caminho encontrámos uma rua tão estreita que tinha um semáforo para passagem individual!
Desfrutámos do pôr-do-sol na Karlův most (Ponte Carlos) com um cenário de cortar a respiração. Sobre o rio, observámos Praga de outra perspetiva, acompanhados pelo furor da multidão e das pequenas bancas de artesanato.
Nos dias seguintes, também fomos ver a exposição temporária do Tim Burton na Obecní dům (Casa Municipal). Foi uma visita muito divertida pelo universo do autor, mas devo confessar que o edifício também merece um momento dedicado. Para além do exterior magnífico, o seu interior foi ricamente decorado – mal posso esperar por explorar cada canto no futuro!
Assim se foram passando os nossos dias, continuámos a explorar a capital e pudemos finalmente experimentar uma iguaria checa: as cervejas. Apesar de não ser grande fã de cerveja, foi bom conhecer novos espaços sociais e uma excelente maneira de acabar a semana. (Foi assim que descobri que, apesar de todas as bebidas terem gás, a sidra não tem).
Pude começar o meu estágio. A empresa fica numa zona muito tranquila rodeada de parques – extremamente agradável! As pessoas são muito amáveis e o ambiente é muito fixe e descontraído. De momento ainda me estou a ambientar e a conhecer os novos programas com os quais vou trabalhar, mas para a semana vou ter a minha primeira tarefa oficial, por isso estou muito animada! Também já tive a oportunidade de experimentar a realidade virtual e conhecer alguns dos projetos que estão a ser desenvolvidos.
Para além do trabalho, também há tempo para lazer! Na passada quinta-feira fizemos um pequeno churrasco com as várias empresas que trabalham no edifício. Foi uma boa tarde de convívio e pude experimentar comidas novas, particularmente um certo bolo de pistachio e uns biscoitos com sementes de sésamo.
Para acabar bem a semana, eu e a Rita fomos ao Farmer’s Market do outro lado do rio. Praga tem muitos mercados aos sábados de manhã e vale a pena visitar pelo menos uma vez, mas ficámos tão encantadas que provavelmente será um evento recorrente. A rua estava cheia e os comerciantes são super amigáveis – nem vou mencionar os produtos que arregalavam o olho de qualquer um. Foi difícil contermo-nos para não provar e comprar tudo, mas decidimos experimentar um mix de queijo e chouriço austríaco e matar as saudades de Portugal.
Diário de Bordo #1
Dobrý Den, Praha!
Na passada sexta-feira despedimo-nos das luzes noturnas de Lisboa e fomos recebidos por uma imensidão de campos verdejantes com casas pitorescas.
Após a chegada à nossa casa dos próximos meses, decidimos aventurar-nos pelas ruas checas. Os edifícios são lindíssimos, cheios de cor e decorados à época, com detalhe a perder de vista – parece um cenário de um filme! Nas ruas, há sempre algum evento cultural a acontecer e em cada esquina espera-nos uma nova experiência.
Praga é uma cidade com uma riqueza cultural imensurável, culminando nos seus monumentos históricos (entre os quais o famoso relógio astronómico, que já tivemos oportunidade de visitar). Os seus parques são grandes e no Letná pudemos repousar da viagem e apreciar os últimos raios de sol do verão checo, apesar do outono já começar a dar sinais.
Deambular pela cidade e experimentar comida local tem sido uma autêntica aventura (principalmente por estarmos a dar os primeiros passos na língua local), mas sabe sempre bem regressar a casa e repousar nas pequenas varandas do edifício, que são um excelente local de convívio e onde já metemos o nosso inglês à prova com as vizinhas.
Além disso, até as tarefas mais mundanas são caricatas, pois por vezes assustamo-nos com o número de dígitos dos preços do supermercado, até nos lembrarmos que são coroas checas.
Em geral, tem sido uma ótima experiência e só em 3 dias já criei muitas memórias com o grupo.
Mal posso esperar por continuar a explorar a cidade e começar o meu estágio!
Até à próxima.