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    O futuro da educação são as pessoas, para além da I.A.

    A Presidente do Grupo ETIC, Manuela Carlos, foi convidada para debater “O Futuro da Educação” na iniciativa “Um Ciclo Que Não É Um Ciclo”, que teve lugar na Fundação Portuguesa das Telecomunicações. Do painel também fez parte o Diretor Executivo da TUMO, João Figueirinhas Costa.

    O tema propunha abordagens sobre educação formal, não formal e informal, e o moderador João Salema de Sequeira questionou os oradores: “Para onde queremos caminhar?” “O ensino tem de evoluir”, respondeu Manuela Carlos, que focou a necessidade de constante atualização e acompanhamento dos alunos, a formação das suas competências transversais, mais do que o foco nos currículos. Abordou também a importância das metodologias de ensino consoante as necessidades de cada aluno, para “perceber que pessoas é que temos à nossa frente”, vincou a fundadora da ETIC e EPI.

    João Figueirinhas Costa, quando abordado sobre metodologias de ensino, argumentou que “nem tudo o que é feito no ensino português está mal”. O Diretor Executivo do TUMO Lisboa referiu que o “método clássico”, que define o professor como orador e os alunos num papel mais passivo, deve ser complementado com um sistema “peer-to-peer”, algo praticado na TUMO. Nestas escolas, os alunos podem escolher diversas disciplinas, não existindo o conceito da escolha tradicional de áreas: “Se nas nossas escolas entrarem 1500 alunos, no fim, podem existir 1500 trajetos diferentes”, disse. O Diretor valorizou ainda os espaços nos estabelecimentos de ensino, defendendo que devem ser “amplos” e que “o espaço é relevante” quando se está a aprender.

    Sob o olhar atento dos alunos de várias escolas públicas e privadas, entre os quais os de 3.º ano do curso de Animação da EPI — Escola Profissional de Imagem, Manuela Carlos defendeu ainda um ensino sempre ao lado do mundo profissional, prática que as escolas por si criadas praticam desde a sua fundação (1991 e 1993). A necessidade de “dar mais mundo” aos alunos, de lhes despertar curiosidade para irem mais longe, deve ser uma prática constante entre os professores, rematou.

    Com o “Futuro da Educação” sempre como pano de fundo, Manuela Carlos falou ainda da certificação internacional de muitos dos cursos ministrados na ETIC e assumiu que a tecnologia é apenas uma ferramenta neste processo de evolução do ensino. No fim, ambos os oradores concordaram com a máxima que propõe que a educação deve educar a educação, numa tentativa de acompanhar a evolução das sociedades.

    Para ver a palestra na íntegra, clicar aqui.

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